Abordar a questão da violência no ambiente
educacional não é fácil, pois são vários os fatores que o influenciam. Outro
fator de interferência é o comportamento/postura dos profissionais de educação
quando a violência se exterioriza dentro da escola.
Existem várias estratégias que podem ser
tomadas para reduzir ou até minimizar a questão da violência dentro do ambiente
escolar. Aqui no Estado de Minas Gerais, por exemplo, este assunto virou a Lei 23366, de 25/07/2019[1], acesso em 02 de outro de 2019.
Este projeto
aborda os principais tipos de violência e as propostas que deverão ser
abordadas a nível Estadual, vejamos o seu resumo:
“Proposição lista tipos de violência
abrangidos
O
projeto, que institui a política de promoção da paz escolar nos
estabelecimentos de ensino vinculados ao Sistema Estadual de Educação, lista os
tipos de violência na escola abrangidos pela norma, entre os quais intimidação
física ou moral e bullying.
Já
as diretrizes contemplam, entre outras, a valorização do protagonismo juvenil e
o compartilhamento de responsabilidades entre a área da educação e as polícias,
órgãos de defesa social e o Poder Judiciário.
Entre
os objetivos da proposta, figura o fortalecimento do papel social da escola na
promoção da paz, da cidadania, da solidariedade, da tolerância e do respeito ao
pluralismo e à diversidade étnica e cultural. Os instrumentos previstos
englobam pesquisas e atendimento psicológico.”[2]
Portanto, devemos criar um projeto que institua
a política da promoção da paz dentro da escola, trabalhar os vário tipos de
violência em oficinas, valorizar o protagonismo juvenil e fortalecer o papel da
escola como propagador da paz.
Quanto a questão do papel social do professor é
observada que o professor tem um papel ativo na no desenvolvimento de atitudes
e valores que ajudem diretamente na vida de cada aluno, pois é ele quem faz a
ponte entre o aluno e a escola o ajuda em seu desenvolvimento de aprendizagem.
Neste sentido, é um complexo analisar sua
postura diante desta sociedade, uma vez que o seu trabalha, na sociedade, é
pouco atraente e financeiramente desvalorizado.
Mesmo assim, o seu pape dentro da sociedade de
fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, humana e solidária.
Mas para que o profissional de educação seja valorizado e tenha o seu papel
social seja respeitado é necessário que sua remuneração seja apropriada, que o
governo incentive mais cursos de capacitação voltados para a formação de
professores e mais acesso as tecnologias que possam melhorar e relacionarem-se
com a prática de atividades lúdicas.
[2]
Disponível em https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2019/05/29_comis_educacao_debate_projeto_paz_na_escola.html.
Acesso em 02 de outubro de 2019.
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