domingo, 3 de novembro de 2013

A Escravidão para Aristóteles: breve relato


A justificativa de Aristóteles foi um tanto quanto ousada para aquela época porque afirmou que o ser humano nasce com uma características ou de ser líder ou de servir; e ainda afirmou que a escravidão não é um ato natural, pois é fruto de uma convenção entre os homens. 
Esta analise foi realizada por meio da estrutura familiar, antes até dele falar no âmbito da política.

Concordo com ele em partes, pois que é verdade que há uma relação de interesse entre senhores e escravos, pois é uma relação de sobrevivência. Também concordo quando ele disse que força bélica não justifica escravidão, porque sabemos que a força coercitiva não torna uma pessoa mais sábia ou mais líder. Discordo é que existem pessoas que tem as duas características: a de escravo e a de líder. Entendo que estas pessoas se sobressaem as demais, pois ao mesmo tempo em que sabem lideram sabem servir e a tomada de decisões pode ser mais correta.


Modelo de Educação Ateniense: aristocrata e democrática

Um breve resumo de um dos fóruns da faculdade de Filosofia:


 
A educação do modelo aristocrático as crianças, primeiramente aprendiam a ler e a escrever, e a tocar a cítara; depois liam e memorizavam os poemas de Homero; depois aprendiam poemas líricos e os declamavam enquanto tocavam a cítara. Por meio da leitura a criança era estimulada querer ficar igual às pessoas nobres.


 Na adolescência ia para os ginásios aprender ginástica e, ao final, estaria apto para servir aos exércitos. Na fase adulta sua educação não seria mais aquela formal, mas estaria liga as leis da cidade.


Já no Modelo de educação democrático as etapas da educação se equivalem ao modelo aristocrata, exceto que após a fase física da ginástica, o jovem não se sentia apto a participar da vida política. Deste sentimento nasce os Sofistas, aquele que é filósofo e dramaturgo, com o único objeto de criam e despertarem nos jovens a virtude política.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

2ª Conversa Filosófica Enem 2013

Bom dia Povo de Deus,

a paz de Jesus, o amor de Maria e o Fogo do Espirito Santo esteja com você.

Diante da preocupação dos alunos com o tema da redação do Enem, que tem vinculado direitos humanos aos seus temas, elaborei um material que tem um conteúdo falando sobre Enem, tipos de texto, direito humanos e propostas de temas do Enem 2013.

Bons estudos!

Elisângela Zati https://drive.google.com/?tab=wo&authuser=0#my-drive


domingo, 1 de setembro de 2013

Diário de Bordo Elaboração e Gestão de Projetos Educacionais


Registre no seu Diário de Bordo a importância da Elaboração e Gestão de Projetos Educacionais para o sucesso da educação no Brasil e, particularmente, na escola onde você é professor (a). Esse registro pode ser oriundo das suas experiências como educador e/ou vivenciadas no decorrer deste curso.

Sempre gostei de trabalhar com projeto desde a época que ainda era aluna. Depois fui cursar direito, na verdade queria fazer história, e neste curso não tinha como elaborar projetos que fossem envolver histórias de vida com problemas sociais. Porém, no âmbito da educação, que conheci na pós de educação ambiental, percebi que os meus projetos estavam equivocados. Comecei a lecionar filosofia e percebi que era ali que queria permanecer: enfrentando o desafio de ser educadora.
É um desafio muito grande criar e elaborar um projeto. Isto requer tempo, habilidade e conhecimento. Bom o tempo à gente faz, o conhecimento busca e a habilidade adquire!
Sabe-se que os alunos tem grande dificuldade em todas as áreas. Junto com a dificuldade vem à falta de interesse. O Estado preocupa-se em bater metas. Somando estes fatores aos problemas sociais e familiares dos alunos é que entram os projetos.
Os projetos vêm para auxiliar, criar, ampliar e modificar o conhecimento já existente; melhora o espírito de pertença dos alunos; melhora a visão das pessoas em relação a escola; engloba o alunos aos problemas sociais.
Por isto, antes de iniciarmos projetos em nossa escola elaboramos pesquisas de campo. Elas nos orientam e ajudam a direcionar os nossos trabalhos.
Já postei no fórum, mas partilharei novamente.
“Temos dois projetos em andamento na escola:
1)    Felizes os que promovem a paz; e,
2)    Projetos escola limpa e preservação do patrimônio escolar.
Sou coordenadora do segundo projeto e participo da comissão do primeiro. Nós temos dois problemas na escola: a violência e a depredação do patrimônio escolar. Elaboramos projetos separados, porém os dois relacionam-se. Para saber como estava o espírito de pertença dos alunos na escola elaborei um questionário para aplicar os alunos, o qual deixarei anexo. Os resultados foram muito bons, porque descobrimos como os alunos observam a escola e elaboramos um gráfico com as respostas. O questionário foi aplicado aos alunos de 6° ao 3° ano do ensino médio de forma aleatória. Ainda temos muitos detalhes deste projeto em andamento, como por exemplo, a confecção do sabão a partir do óleo de cozinho, reforma dos jardins e pintura da escola.
Outros dois projetos estão em fase de criação: o jornal da matemática e a primeira feira filosófica. O jornal da matemática investigará a influencia e relação da matemática com as demais disciplinas; a feira filosófica o desdobramento da filosofia e a sua relação com as demais disciplinas.“

Diante disto, os projetos vêm para complementar os trabalhos educacionais, pois abordam visões diferentes dos conteúdos e englobam com os problemas do cotidiano. Eles devem ser incentivados pelo Estado, mas criados e executados pelos educadores, pois são eles que conhecem a realidade da sua escola e de seus alunos.




Comentários Fórum Pós Educação Empreendedora: Elaboração e Gestão de Projetos Educacionais

Olá seguidores do blog.




Quais são as suas sugestões para a Elaboração e Gestão de Projetos Educacionais para que os mesmos deixassem de ser apenas um documento e se tornassem uma ferramenta eficaz para a melhoria do ensino no Brasil e, particularmente, na escola onde você é professor (a)?

Olá para todos.


Primeiramente relatarei as experiências adquiridas em minha escola. Nós educadores já estamos muito sobrecarregados de “papelada”, mas os alunos têm vindo até nós com uma necessidade muito grande de atenção, carinho e de autoafirmação neste mundo. Diante disto, a nossa escola sempre trabalha com projetos interdisciplinares. 

Justificando:

Os alunos tem dificuldade em várias matérias e de forma diferente. E estas matérias se relacionam. Ainda tem o fato problemas do cotidiano. Assim sempre pensamos em projetos que envolvam todas as disciplinas de uma maneira diferente e diversifica. Quando criamos o envolvimento do corpo docente e discente da escola nós nos aproximamos. E com esta aproximação a execução dos projetos se torna melhor, mais didática e os resultados vem de forma positiva.

Temos dois projetos em andamento na escola:

1)    Felizes os que promovem a paz; e
2)    Projetos escola limpa e preservação do patrimônio escolar.

Sou coordenadora do segundo projeto e participo da comissão do primeiro. Nós temos dois problemas na escola: a violência e a depredação do patrimônio escolar. Elaboramos projetos separados, porém os dois relacionam-se. Para saber como estava o espírito de pertença dos alunos na escola elaborei um questionário para aplicar os alunos. Os resultados foram muito bons, porque descobrimos como os alunos observam a escola e elaboramos um gráfico com as respostas. O questionário foi aplicado aos alunos de 6° ao 3° ano do ensino médio de forma aleatória. Ainda temos muitos detalhes deste projeto em andamento, como por exemplo, a confecção do sabão a partir do óleo de cozinho, reforma dos jardins e pintura da escola.

Outros dois projetos estão em fase de criação: o jornal da matemática e a primeira feira filosófica. O jornal da matemática investigará a influencia e relação da matemática com as demais disciplinas; a feira filosófica o desdobramento da filosofia e a sua relação com as demais disciplinas.

Quanto ao questionamento inicial, não podemos elaborar um projeto sem antes conhecermos a necessidade do nosso publico, no caso os alunos. Elaborar políticas fora da sala de aula, em regiões diferentes é uma coisa. Cada lugar tem sua própria realidade e o seu publico alvo. Acredito que as pesquisas de campo são ferramentas muito importantes na elaboração dos projetos.


Obs.: esta foto foi tirada durante a culminância do projeto 2ª Conferencia da Saude

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Dinâmica Católica: Caixa da Lamentação (Eclesiástico 2, 1-6)


Este passagem é muito marcante. Ela nos diz exatamente como será a nossa vida depois da nossa decisão de servir a Deus.

Inspirada pelo Espírito Santo foi criada esta simples dinâmica. Você vai precisar de:

1.    Uma caixa ou uma latinha em formato de coração;



2.    O desenho de uma pombinha (representando o Espírito Santo)

3.    Uma caixa que caiba o coração;

4.    Uma folha de papel escrita caixa da lamentação;

5.    Uma peruca loira, ou morena ou vermelha (desde que seja chamativa- mas se você não tiver não tem problema);

6.    10 frases:

Parte I:
·         Mas pó que isto está acontecendo?
·         O que eu fiz para merecer isto?
·         Ah não! Joguei pedra na crua só pode!
              Parte II:
·         Coitada de você... Parece que quando você não rezava nada disto acontecia...
·         Parece que quanto mais você reza mais assombração aparece!
              Parte III:
·         Deus não me ouve!
·         Eu não mereço nada daquilo que Deus quer me dar porque estou sendo infiel;
·         Tanto faz estar na Igreja ou não!
·         Só Santo de fora faz milagre
·         O milagre que esperei nunca me aconteceu!

7.    Uma bexiga com os dizeres: Falta de fé!


Vamos lá!
Em uma mesa deixa a caixa da lamentação e as frases cortadas para depois depositar na caixa.
Primeiramente, pegue a caixa do coração e coloque o Espírito Santo no fundo e uma forma que todos possam ver. 
Comece dizendo que quando temos o nosso primeiro encontro pessoal com Jesus ficamos apaixonado e cheio do Espírito Santo de tal forma que queremos falar para todos (isto com o coração nas mãos).
Daí conduza o momento para a os problemas... Quando começamos a viver os problemas a gente vai gestando a lamentação em nós... Daí gente cria a caixa da lamentação onde colocamos o nosso coração (colocar o coração dentro da caixa).
Assim, começamos a “gestar” pensamentos em nós (pegar a primeira parte das frases e colocar de uma a uma explicando bem o que elas representam dentro do coração que está dentro da caixa).

·         Mas pó que isto está acontecendo?
·         O que eu fiz para merecer isto?
·         Ah não! Joguei pedra na crua só pode!

Mas, quando estamos tristes, preocupados e angustiados sempre vão alguém um “espírito de porco” falar frases que nada melhoram a situação ( pedir que uma pessoa entre com a peruca e diga a segunda parte das frase, mas com bastante “pena” e “dó” de quem estiver conduzindo o momento. De preferência passando as mãos nos cabelos).

·         Coitada de você... Parece que quando você não rezava nada disto acontecia...
·         Parece que quanto mais você reza mais assombração aparece!

Mostre estas frases para os participantes e também coloque de uma a uma na caixa. Não se esqueça de dizer que a caixa só está aumentando.
Quando nós já estamos mal e vem alguém e nos apresenta ideias ainda piores é ai que “gestamos” ainda mais sentimentos ruins. Desta forma começamos a desanimar na fé (pedir que alguém encha a bexiga escrita falta de fé bem devagar. A medida que for lendo as frases da parte III e as colocando dentro da caixa a bexiga deve ser enchida, mas não deve ser estourada ainda. Assim que terminar com as frases vá falando deste maus pensamentos até que a bexiga estoure).

·         Deus não me ouve!
·         Eu não mereço nada daquilo que Deus quer me dar porque estou sendo infiel;
·         Tanto faz estar na Igreja ou não!
·         Só Santo de fora faz milagre
·         O milagre que esperei nunca me aconteceu!

Quando a bexiga estourar diga aos participantes:
-”Você tem dois caminhos: abandonar sua fé ou voltar-se novamente para os braços de Jesus”.  (faça um momento de silêncio)
Pegue o coração dentro da caixa e mostre como ele ficou cheio de porcarias que nós mesmos colocamos nele. Fale que quando resolvemos novamente voltar para os braços de Deus vem o Espírito Santo e retira toda a porcaria que colocamos lá (vire o coração e deixe cair os papeis). Termine dizendo que mesmo se colocarmos obstáculos que nos afastem de Deus que o Espírito Santo nunca deixou de estar em nós porque ele estava colocado no fundo de nossos corações (mostre o Espírito Santo colocado no fundo do coração).
Sugestão:
No momento da oração final leia a passagem das pegadas na areia e termine cantando a musica abraço de pai ou Espera no Senhor.





O mais importante não é dinâmica em si, mas o espírito Santo agindo em você!

Até breve...

1ª Conversa Filosófica - Assunto PIP

Olá para todos. 

Na escola onde trabalho estávamos realizando a primeira intervenção pedagógica, o famoso PIP, cujo objetivo é "Melhorar a eficiência do ensino fundamental e médio, por meio de intervenções pedagógicas que garantam a elevação dos índices de desempenho dos alunos com foco em língua portuguesa, matemática e ciências."



Como sou professora de filosofia ajudei a língua portuguesa. Como trabalho diretamente com texto e com charges foquei a primeira conversa filosófica nestes assuntos.

Foi muito interessante trabalhar com eles isto, pois eles entenderam quais são os tipos de textos, linguagens de texto, como comparar e diferenciar, o que é um pictograma, linguagem verbal e não verbal e, principalmente, o que é um cartoon e porque em filosofia utilizamos charges.


Abaixo segue o link do arquivo para data show! Divirtam-se!
https://docs.google.com/file/d/0B2N6yWRYBuV5YUNodUZlbzQyVms/edit?usp=sharing

sábado, 27 de abril de 2013

A Diversidade e a Educação.


CAPITULO 10 - A diversidade e a Educação

“Uma escola que não respeita a diversidade de seus funcionários,
Jamais respeitará a diferença de suas crianças.”


Iniciando a leitura da unidade 10 percebi como me identificava com o tema, porque esta é a minha maior dificuldade em sala de aula: como trabalhar com alunos tão diferentes.
Quando li a frase de Rafael de Oliveira questionei-me: como nós, enquanto educadores poderemos mudar a realidade do preconceito nos outros se nós o tivermos? Antes de trabalhar esta questão com os alunos temos que trabalhar conosco. Mudar a forma que os profissionais da educação tratam-se, a começar dos professores com os funcionários. O respeito tem que ser transmitido a todas as pessoas de forma igualitária, pois assim os alunos seguiriam o exemplo dos educadores. É por meio de palavras gentis e educadas que mudaremos a visão dos funcionários e dos alunos sobre eles mesmos e sobre todos.
Nenhuma pessoa nasce preconceituosa: ela é influenciada pelo meio em que convive. Quando ela passa a freqüentar o ambiente escolar também modifica alguns valores e constroem outros a partir da interatividade social. Por isto os educadores têm que estar sempre atentos. Existem crianças e adolescentes que tem problemas de aceitação si próprios; outros de sua condição social; outros quanto a sua raça; também coloco os alunos que tem problemas com déficit de aprendizagem; poderiam ser outras questões, mas o que mais tenho desafios é com estas questões.
Alguns alunos têm preconceito com alunos de um determinado bairro da cidade. Já foi mais freqüente, mas entre eles (os alunos) havia o costume de fazerem piadas com as pessoas daquela determinada localidade. O local é de baixa renda, existe um grande consumo e venda de drogas e, também, há alto índice de criminalidade. Resultado: os alunos faziam piadas uns com os outros. Hoje eles já não o fazem mais (pelo menos em minhas aulas) depois de muitas conversas. Existem também os alunos da zona rural. Os “da cidade”, como se intitulavam, faziam piadas e rotulavam muitos estes alunos (da zona rural). Hoje, também depois de um trabalho em conjunto, diminuiu-se muito os “comentários” maldosos.
Diante disto elaborei uma atividade onde trabalhei com os alunos algumas charges sobre o preconceito. Expliquei o preconceito racial, lingüístico, homofóbico, religioso e social. Os dividi em grupos de 5 alunos, pedi que lessem as charges, conversassem entre si e respondessem algumas questões. O resultado foi muito importante, pois consegui alcançar a finalidade desejada e eles, agora, policiam a si mesmo e sempre dizem: “olha o preconceito”, como forma de um “chamar a atenção” do outro. Segue o link do meu blog pessoal onde coloquei a atividade: http://blogdaelisangelazati.blogspot.com.br/2013/03/exercicios-e-atividades-com-charge.html, acesso em 1º de abril de 2013.
Outra grande dificuldade que tenho é com os alunos com déficit de aprendizagem. Nós educadores sempre percebemos se os alunos têm algum problema ou não aprendizagem. Alguns sabemos que não gostam da matéria, outros por não gostar do professor, outros por preguiça de estudar mesmo, porém alguns têm problemas de aprendizagem que vão além de um simples acompanhamento individual em sala de aula. Alguns alunos da escola já têm os laudos que diagnosticaram o “problema” que eles têm. Estes alunos não querem ser tratados diferentes dos outros, até porque eles têm medo da rejeição dos demais alunos, e também porque querem mostrar que são iguais aos outros. Porém nós temos os alunos que possuem um laudo médico que diagnostiquem o que eles realmente têm. Assim fica a questão: como trabalhar com estes alunos? A equipe pedagógica que trabalho e os demais professores sempre conversam sobre que devemos fazer como devemos fazer e como incentivar estes alunos a estudarem e a não serem preconceituosos com eles mesmos e também como não utilizarem palavras negativas com si mesmo. Exemplo é que alguns dizem assim: “O professora eu sou burro mesmo e vou repetir o ano não, se preocupa não!”.
Inclusão não significa só colocar o aluno dentro de algum lugar, mas fazê-lo sentir-se importante e que realmente ele é capaz e tem condições ser igual a todos os outros alunos, não porque ele adaptou-se a escola, mas porque a escola adaptou-se a ele.

Referencias:

Frases sobre diversidade. Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frases_sobre_diversidade/. Acesso em 1 de abril de 2013.

EXERCICIOS E ATIVIDADES COM CHARGE SOBRE PRECONCEITO. Disponível em http://blogdaelisangelazati.blogspot.com.br/2013/03/exercicios-e-atividades-com-charge.html, acesso em 1 de abril de 2013

Comentário ao texto: Transposição Didática, de Guiomar Namo de Mello.


Transposição didática: não conhecia esta expressão. E também não sabia que ela formava um tripé com a contextualização e interdisciplinaridade. E vendo por um lado diferente: se o tripé não estiver junto, a qualidade do ensino ensinado pode cair e pode levar ao baixo aprendizado e rendimentos dos alunos.

O ensino não pode ser “enraizado” e nem “engessado”, porque o mundo muda em uma velocidade muito grande. E o conhecimento está disponível para quem quiser acessá-lo a qualquer hora pela internet, pelos meios de comunicação e pelas próprias pessoas. O que faz a diferença é a forma de transmissão deste conhecimento. Mudar a forma e a maneira como este conteúdo é ensinado aos alunos é uma forma de transposição didática. O que cada educador tem que buscar é o novo ensinar: de que maneira pode abordar aquele conteúdo? Qual a maior dificuldade desta turma e daquele determinado aluno? O que posso trazer de inovação para as minhas aulas? Como aquele conteúdo pode ser aplicado e qual a maneira de aplicá-lo na vida do aluno? O que ensino a ele o ajuda em sua vida? Ao elaborar uma proposta pedagógica e um plano de aula o educador deve levar em consideração todos estes aspectos, pois isto ajuda na mudança e na inovação do conteúdo a ser explicado.
Trabalhar com interdisciplinaridade não é só um dom, mas uma forma de ser solidário com os alunos. Ter dificuldade em determinadas disciplinas e não gostar das mesmas é comum com vários alunos. Quando trabalho de modo interdisciplinar ampliamos o foco e o campo de visão dos alunos. Eles são capazes de enxergar nos detalhes e o porquê que a disciplina é determinante para o processo de formação dele. Didaticamente os conteúdos são separados para facilitar aprendizado. Como exemplo desta situação tem a filosofia que é a base de várias matérias: algumas se ramificaram; outras continuaram dentro da filosofia; e outras seguiram o seu caminho separado da filosofia. No entanto, todas elas ainda continuam dependentes da filosofia e, hora ou outra, é necessário que se interdisciplinem como forma de complementação de estudo, curiosidade ou somente como enriquecimento, seja ele cultural ou social.
Contextualizar é um ato mais simples e ao mesmo tempo é complexo: juntar o conteúdo aprendido, aprendê-lo e aplicá-lo. Eis a questão.
Em um mundo onde a individualidade e divisão das coisas é que estão em evidencia, reinventar o ensino segue como proposta ao educador que deve manter viva em si e nos alunos a vontade de buscar conhecimento, trazê-lo para sua realidade e vivenciá-lo em sua vida.

Referências:

Disponível em: www.namodemello.com.br/pdf/escritos/outros/contextinterdisc.pdf. Acesso em 31 de março de 2013.

A Construção do Homem: sua evolução da era medieval para a modernidade



A filosofia antiga abordava a questão da razão como ferramenta segundo a qual se buscava o conhecimento e explicação da origem do homem. A filosofia medieval conceituava que o objeto (Deus) como o centro de toda a explicação “divina” e também desatacava que o uso da razão pura levaria o homem a erro. Assim, o homem deveria seguir os ideais de Jesus para conseguir sua “salvação”. Também acreditavam que era por meio da “divina providência” que o mundo era guiado. Quanto à questão do corpo e da alma acreditavam que o primeiro era finito e que o segundo eterno. O centro da razão seria a revelação divina e, sendo assim, fé e razão andam/caminham juntas já que uma dependia da outra para a sobrevivência e para a explicação da origem do homem.
No momento de mudanças no mundo, rompimento com o modelo feudal, o pensamento filosófico também se modifica: o ato de duvidar/questionar ganha espaço, porque o sujeito passa a ser o centro de toda duvida. Desta forma, em oposição ao pensamento filosófico antigo e medieval, “nasce” a filosofia moderna. Outros fatores que contribuíram para a modernidade foram: o humanismo renascentista, o qual rompe com a idéia teocêntrica e com a filosofia cristã e coloca o homem no centro, onde ele passa a ser senhor de si mesmo – destino e atos políticos, artísticos e tecnológicos; a reforma protestante, que vem como crítica a Igreja Católica e coloca que o homem é capaz de conhecer toda a verdade religiosa, independentemente de interpretações de padre ou doutrinas, desde que tenha fé; e a revolução cientifica do século XVIII, que apresentou uma nova visão do mundo: antes se acreditava que o mundo era geocêntrico (a Terra como centro do cosmo), mas a partir da tese de Nicolau Copérnico tem-se que a visão heliocêntrica (que a Terra girando em torno do Sol). Assim a visão experimental passa a ser valorizada.
Esta visão ampliou os horizontes da visão do ser, que passa a ser visto como o ponto de partida do conhecimento. Este pensamento é reforçado por René Descartes em sua frase mais célere “penso, logo existo”, que justifica toda esta nova visão do homem. Seguindo este mesmo pensamento, Bacon dizia que o ídolo “bloqueia a mente humana”.
Portanto, na filosofia antiga e medieval primeiro estudava-se a natureza e Deus para depois estudar o ser e os seus questionamentos, já na filosofia moderna o homem é visto como um ser racional e como o centro de toda a questão filosófica.

Referências:
FERRATER-MORA, José. Dicionário de filosofia. Edições Loyola, 2001.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

terça-feira, 12 de março de 2013

EXERCICIOS E ATIVIDADES COM CHARGE SOBRE PRECONCEITO

MINHA GENTE É SÓ CLICAR NO LINK ABAIXO:

Exercícios e atividades com charge sobre preconceito


DEUS ABENÇÕE!!!!!

EAD – A Facilidade e a Praticidade de Acesso ao Conhecimento


Olá minha gente! Este trabalho foi apresentado como portifólio no meu curso do de Filosofia da Unifran.

Deus Abençõe!

Esta nova modalidade de conhecimento e metodologia de ensino desperta cada dia mais a vontade e o entusiasmos nas pessoas, principalmente nas questões financeira (pelas mensalidades mais acessíveis), da flexibilidade de tempo e também porque as pessoas adquirirem conhecimento diversificado, pois a metodologia é diferente das aulas convencionais (não fica restrita a sala de aula). Por algum tempo questionava-se como possível estudar sem uma sala de aula e com professores presenciais. Após a publicação dos decretos 2.494 de 10/02/1998 e do decreto 5.622 de 19/12/05, institui-se a EAD em nosso país. No inicio era uma experiência diferente, inovadora e ousada que “obrigou” tanto universidades, quanto professores buscarem novas formas de conhecimento para atender esta nova realidade.
A EAD pode ser vista, em um primeiro momento, como uma opção porque nós temos os nossos trabalhos, nossa casa, outros cursos e estudar à distância facilita, tanto para quem busca um novo conhecimento, quanto para quem já possui conhecimento e deseja fazer sua complementação.

Quanto ao tempo cada pessoa deve analisar sua realidade; após esta analise chegar a conclusão do que é melhor e mais adequado ao  seu momento. Algumas pessoas, incluindo-me, procuram estudar um pouco todos os dias e aos finais de semana também. Desta forma não acumulam atividades e mantem um foco de estudo constante.
Assim, a EAD se mostra como meio eficaz de redução de tempo e espaço para aqueles que desejam adquirir conhecimento de forma consciente e responsável, mas o principal são a motivação e o comprometimento pessoal,  porque é só com eles que o aluno alcançará a conclusão do curso.