quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Segundo trabalho da pós...

Projeto Pedagógico



Plano de aula de Filosofia 3º bimestre

 
Esta aula tem como público alvo alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio noturno e EJA M 1 e EJA M 3 que não têm muito conhecimento de filosofia.



FILOSOFIA
PLANO DE AULA DE FILOSOFIA


Esta aula tem como público alvo alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio noturno e EJA M 1 e EJA M 3 que não têm muito conhecimento de filosofia.


TEMA- Filosofia serve para alguma coisa?


CONTEÚDO - A Atitude Filosófica: Filosofia e a vida cotidiana- A crítica do mundo cotidiano

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OBJETIVO GERAL

Possibilitar aos alunos um contato direto com um texto filosófico muito conhecido

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS-

Ilustrar a partir da imagem do prisioneiro que se liberta da caverna, o que vem a ser a atitude filosófica.

Refletir sobre ilusões e preconceitos presentes em nossa sociedade. Discutir a importância de tentar enxergar para além das aparências, para além daquilo que é comumente aceito como certo, enfim, de desenvolver a consciência crítica.
Introduzir informações sobre Platão, sua época e seu pensamento e de que forma vemos e vivemos o “mito da caverna” nos dias de hoje.

 

MEDOLOGIA
Verificar conhecimentos prévios dos alunos acerca do que é filosofia.
Primeiro momento: apresentação do vídeo “Mito da caverna nos dias de hoje – Platão”, disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=qpcwEtUIMXM. Ao final do vídeo, a professora introduz de forma sucinta alguma informação sobre a biografia de Platão e sobre sua época.

Segundo momento: As turmas farão um trabalho em dupla, aonde cada dupla vai apresentar o vídeo em outra forma de linguagem: desenho, resenha, poesia, música, teatro, cartazes, recortes, etc. Os trabalhos dos grupos serão iniciados em sala, esta é a ocasião de aprofundar a interpretação do texto e a reflexão sobre ele, a partir de questões como: O que significa no texto caverna? O que significa estar acorrentado? O que significa sair da caverna? Quem são as pessoas que saem da caverna? Por que o prisioneiro volta à caverna? Neste momento os alunos apresentam sua própria interpretação do assunto.
Recursos- Textos, Cartazes, Recortes.

Terceiro momento: os alunos receberão como trabalho individual o texto “Alegoria da Caverna”, anexo 1, e deverão responder as questões pertinentes a ele. Este trabalho terá o valor de 5 pontos.

Avaliação
Processual e contínua através das atividades desenvolvidas em sala de aula.


Referências bibliográficas:

PLATÃO.

A República (adaptação de M.Perini). São Paulo. Acipione, 1999.

CHAUI, MARILENA - Convite a filosofia. São Paulo, Ed Ática, 2004.


Anexos:
Alegoria da Caverna

Esta célebre passagem da República de Platão descreve a ascensão do filósofo ao conhecimento do bem. Na sua leitura devem ser destacadas as suas implicações morais, políticas e educativas. A educação, por exemplo, segundo a Alegoria não consiste na memorização de conhecimentos, mas sim em ensinar o aluno a olhar em direção à verdadeira realidade, em ver aquilo que merece ser visto.

 
Texto
Das trevas a luz: Platão e a alegoria da Caverna
Platão (427-347 a.C). Formulou uma história conhecida como alegoria da caverna. Nela, há algumas pessoas que estão lá desde crianças, amarradas pelas pernas e pelo pescoço, de costas para a entrada da caverna, impedidas de saírem daquele lugar. Da luz que vem de fora e que se projeta no fundo da caverna, estas pessoas vêem as sombras de outras pessoas que passavam carregando toda espécie de objetos fora da caverna; estes prisioneiros ainda ouvem o eco dos barulhos que vêm lá de fora, já que lá alguns caminham conversando com outros- os prisioneiros pensam, portanto, que a realidade é a sombra que vêem e o eco que ouvem.

Estes prisioneiros faziam até concursos e concediam prêmios aos que distinguiam da melhor forma as sombras que eram observadas, aos que conseguiam primeiramente notar quais delas passavam e quais delas passavam acompanha das de outras e, por fim, até de prever as próximas sombras que passariam.
Se fossem libertados, os prisioneiros continuariam a pensar que as sombras eram, de fato, o que havia de real no mundo; porém caminhariam para fora da caverna e teriam a vista ofuscada, pouco a pouco acostumar-se-ia com a luz e conseguiriam a veras imagens deles mesmos projetados na água, veriam os próprios objetos, veriam a lua e as estrelas. Já acostumados, conseguiriam voltar os olhos ao sol e o veriam, compreendendo enfim que ele seria o autor das projeções que havia no fundo da caverna.

Ocorreu que um destes prisioneiros soltou-se e caminhou até a entrada da caverna, ele notou, então, que aquelas imagens vistas lá embaixo não passavam das sombras das coisas que estavam fora da caverna e que estas eram a realidade. Encantado com o que viu, ele retornou à caverna, já que sentiu enorme piedade dos seus companheiros de cárcere, contando tudo o que havia visto. Ele sentiu as trevas em seus olhos, já que havia se acostumados a olhar para a verdadeira luz, e tinha muita dificuldade em distinguir as sombras.

 
Atividades:
Questões para exploração do texto:

1.       O que é uma Alegoria?

2.       Qual é o principal tema do texto?

3.       Quais são as principais etapas no percurso que nele é apresentado?

4.       Relacione cada uma das suas etapas com as diferentes formas de realidade/ conhecimento/atitudes face ao verdadeiro conhecimento?

5.       Transcreva as frases que no texto de Platão correspondem às suas teorias fundamentais sobre as seguintes temáticas:

a)     A dualidade de mundos (Inteligível e sensível);

b)      A contraposição entre formas de conhecimento (saber versus opinião);

c)      A vocação da alma para o conhecimento das idéias.

 

Trabalho sobre EAD e seus principios

Primeiro trabalho do primeiro módulo da pós de Educação Empreendedora:






EAD – A Facilidade e a Praticidade de Acesso ao Conhecimento

 

                  A vontade de adquirir conhecimento tem sido “gerada” com mais vontade e entusiasmos nas pessoas, principalmente por questões de necessidade financeira e também porque as pessoas para adquirir mais conhecimento.

Durante alguns anos questionava-se se seria possível adquirir conhecimento especifico ou amplo sem a necessidade de uma sala de aula. Deste questionamento iniciava-se a ideia do EAD. Após a publicação dos decretos 2.494 de 10/02/1998 e do decreto 5.622 de 19/12/05, cria-se e institui-se a EAD no Brasil. Na época era uma experiência diferente, inovadora e ousada que fez tanto universidades, quanto professores buscarem novamente conhecimento para atender esta nova realidade.

A EAD, no inicio, causava “estranheza” no meio acadêmico, mas como hoje a maioria das pessoas que buscam acesso ao ensino superior tem tempo corrido, limitado, tem família que requer atenção, ou empregos com horários que coincidem como o horário das escolas da modalidade presencial, elas dependem de um modo ou de uma modalidade de estudo que permita o acesso a qualquer hora, momento e lugar.

Também com a expansão da internet, com a facilidade de compra de computares e a redução de custo de link pelos provedores contribuiu para a aceitação e consolidação da EAD no Brasil.

De acordo com as figuras abaixo, disponíveis em http://blogdalyzati.blogspot.com.br/, temos dois fluxogramas onde explicam tantos conceitos relacionados à EAD, quanto como um aluno deve posicionar-se em relação aos estudos a distancia:


 


Assim, a EAD se mostra como meio eficaz de redução de tempo e espaço para aqueles que desejam adquirir conhecimento de forma consciente e responsável.