Este blog foi criado para que eu possa postar todos os textos que eu escrevo e todas as atividades que faço nas várias universidades que já passei... bem-vindo ao meu mundo!
A justificativa de Aristóteles
foi um tanto quanto ousada para aquela época porque afirmou que o ser humano
nasce com uma características ou de ser líder ou de servir; e ainda afirmou que
a escravidão não é um ato natural, pois é fruto de uma convenção entre os
homens.
Esta analise foi realizada por meio da estrutura familiar, antes até
dele falar no âmbito da política.
Concordo com ele em partes,
pois que é verdade que há uma relação de interesse entre senhores e escravos,
pois é uma relação de sobrevivência. Também concordo quando ele disse que força
bélica não justifica escravidão, porque sabemos que a força coercitiva não
torna uma pessoa mais sábia ou mais líder. Discordo é que existem pessoas que
tem as duas características: a de escravo e a de líder. Entendo que estas
pessoas se sobressaem as demais, pois ao mesmo tempo em que sabem lideram sabem
servir e a tomada de decisões pode ser mais correta.
Um breve resumo de um dos fóruns da faculdade de Filosofia:
A educação do
modelo aristocrático as crianças, primeiramente aprendiam a ler e a escrever, e
a tocar a cítara; depois liam e memorizavam os poemas de Homero; depois
aprendiam poemas líricos e os declamavam enquanto tocavam a cítara. Por meio da
leitura a criança era estimulada querer ficar igual às pessoas nobres.
Na adolescência
ia para os ginásios aprender ginástica e, ao final, estaria apto para servir
aos exércitos. Na fase adulta sua educação não seria mais aquela formal, mas
estaria liga as leis da cidade.
Já no Modelo de
educação democrático as etapas da educação se equivalem ao modelo aristocrata,
exceto que após a fase física da ginástica, o jovem não se sentia apto a
participar da vida política. Deste sentimento nasce os Sofistas, aquele que é
filósofo e dramaturgo, com o único objeto de criam e despertarem nos jovens a
virtude política.
a paz de Jesus, o amor de Maria e o Fogo do Espirito Santo esteja com você.
Diante da preocupação dos alunos com o tema da redação do Enem, que tem vinculado direitos humanos aos seus temas, elaborei um material que tem um conteúdo falando sobre Enem, tipos de texto, direito humanos e propostas de temas do Enem 2013.
Registre no seu Diário de Bordo a importância da Elaboração e Gestão de
Projetos Educacionais para o sucesso da educação no Brasil e, particularmente,
na escola onde você é professor (a). Esse registro pode ser oriundo das suas
experiências como educador e/ou vivenciadas no decorrer deste curso.
Sempre gostei de trabalhar
com projeto desde a época que ainda era aluna. Depois fui cursar direito, na
verdade queria fazer história, e neste curso não tinha como elaborar projetos
que fossem envolver histórias de vida com problemas sociais. Porém, no âmbito da
educação, que conheci na pós de educação ambiental, percebi que os meus
projetos estavam equivocados. Comecei a lecionar filosofia e percebi que era
ali que queria permanecer: enfrentando o desafio de ser educadora.
É um desafio muito grande
criar e elaborar um projeto. Isto requer tempo, habilidade e conhecimento. Bom
o tempo à gente faz, o conhecimento busca e a habilidade adquire!
Sabe-se que os alunos tem
grande dificuldade em todas as áreas. Junto com a dificuldade vem à falta de
interesse. O Estado preocupa-se em bater metas. Somando estes fatores aos
problemas sociais e familiares dos alunos é que entram os projetos.
Os projetos vêm para
auxiliar, criar, ampliar e modificar o conhecimento já existente; melhora o espírito
de pertença dos alunos; melhora a visão das pessoas em relação a escola;
engloba o alunos aos problemas sociais.
Por isto, antes de
iniciarmos projetos em nossa escola elaboramos pesquisas de campo. Elas nos
orientam e ajudam a direcionar os nossos trabalhos.
Já postei no fórum, mas
partilharei novamente.
“Temos dois projetos em andamento na escola:
1)Felizes os que promovem a paz; e,
2)Projetos escola limpa e preservação do patrimônio escolar.
Sou coordenadora do segundo projeto e participo da
comissão do primeiro. Nós temos dois problemas na escola: a violência e a
depredação do patrimônio escolar. Elaboramos projetos separados, porém os dois
relacionam-se. Para saber como estava o espírito de pertença dos alunos na
escola elaborei um questionário para aplicar os alunos, o qual deixarei anexo.
Os resultados foram muito bons, porque descobrimos como os alunos observam a escola
e elaboramos um gráfico com as respostas. O questionário foi aplicado aos
alunos de 6° ao 3° ano do ensino médio de forma aleatória. Ainda temos muitos
detalhes deste projeto em andamento, como por exemplo, a confecção do sabão a
partir do óleo de cozinho, reforma dos jardins e pintura da escola.
Outros dois projetos estão em fase de criação: o jornal
da matemática e a primeira feira filosófica. O jornal da matemática investigará
a influencia e relação da matemática com as demais disciplinas; a feira filosófica
o desdobramento da filosofia e a sua relação com as demais disciplinas.“
Diante disto, os projetos vêm para complementar os
trabalhos educacionais, pois abordam visões diferentes dos conteúdos e englobam
com os problemas do cotidiano. Eles devem ser incentivados pelo Estado, mas
criados e executados pelos educadores, pois são eles que conhecem a realidade
da sua escola e de seus alunos.
Quais são as suas
sugestões para a Elaboração e Gestão de Projetos Educacionais para que os
mesmos deixassem de ser apenas um documento e se tornassem uma ferramenta
eficaz para a melhoria do ensino no Brasil e, particularmente, na escola onde você é professor (a)?
Olá para todos.
Primeiramente relatarei as experiências adquiridas em minha escola. Nós
educadores já estamos muito sobrecarregados de “papelada”, mas os alunos têm
vindo até nós com uma necessidade muito grande de atenção, carinho e de
autoafirmação neste mundo. Diante disto, a nossa escola sempre trabalha com
projetos interdisciplinares.
Justificando:
Os alunos tem dificuldade em várias matérias e de forma diferente. E
estas matérias se relacionam. Ainda tem o fato problemas do cotidiano. Assim
sempre pensamos em projetos que envolvam todas as disciplinas de uma maneira
diferente e diversifica. Quando criamos o envolvimento do corpo docente e
discente da escola nós nos aproximamos. E com esta aproximação a execução dos
projetos se torna melhor, mais didática e os resultados vem de forma positiva.
Temos dois projetos em andamento na escola:
1)Felizes os que
promovem a paz; e
2)Projetos
escola limpa e preservação do patrimônio escolar.
Sou coordenadora do segundo projeto e participo da comissão do primeiro.
Nós temos dois problemas na escola: a violência e a depredação do patrimônio
escolar. Elaboramos projetos separados, porém os dois relacionam-se. Para saber
como estava o espírito de pertença dos alunos na escola elaborei um
questionário para aplicar os alunos. Os resultados foram
muito bons, porque descobrimos como os alunos observam a escola e elaboramos um
gráfico com as respostas. O questionário foi aplicado aos alunos de 6° ao 3°
ano do ensino médio de forma aleatória. Ainda temos muitos detalhes deste
projeto em andamento, como por exemplo, a confecção do sabão a partir do óleo
de cozinho, reforma dos jardins e pintura da escola.
Outros dois projetos estão em fase de criação: o jornal da matemática e
a primeira feira filosófica. O jornal da matemática investigará a influencia e
relação da matemática com as demais disciplinas; a feira filosófica o
desdobramento da filosofia e a sua relação com as demais disciplinas.
Quanto ao questionamento inicial, não podemos elaborar um projeto sem
antes conhecermos a necessidade do nosso publico, no caso os alunos. Elaborar políticas
fora da sala de aula, em regiões diferentes é uma coisa. Cada lugar tem sua
própria realidade e o seu publico alvo. Acredito que as pesquisas de campo são
ferramentas muito importantes na elaboração dos projetos.
Obs.: esta foto foi tirada durante a culminância do projeto 2ª Conferencia da Saude
Este passagem é muito
marcante. Ela nos diz exatamente como será a nossa vida depois da nossa decisão
de servir a Deus.
Inspirada pelo Espírito
Santo foi criada esta simples dinâmica. Você vai precisar de:
1.Uma
caixa ou uma latinha em formato de coração;
2.O
desenho de uma pombinha (representando o Espírito Santo)
3.Uma
caixa que caiba o coração;
4.Uma
folha de papel escrita caixa da lamentação;
5.Uma
peruca loira, ou morena ou vermelha (desde que seja chamativa- mas se você não
tiver não tem problema);
6.10
frases:
Parte I:
·Mas pó que isto está acontecendo?
·O que eu fiz para merecer isto?
·Ah não! Joguei pedra na crua só pode!
Parte II:
·Coitada de você... Parece que quando você não
rezava nada disto acontecia...
·Parece que quanto mais você reza mais assombração
aparece!
Parte III:
·Deus não me ouve!
·Eu não mereço nada daquilo que Deus quer me
dar porque estou sendo infiel;
·Tanto faz estar na Igreja ou não!
·Só Santo de fora faz milagre
·O milagre que esperei nunca me aconteceu!
7.Uma
bexiga com os dizeres: Falta de fé!
Vamos lá!
Em uma mesa deixa a caixa da
lamentação e as frases cortadas para depois depositar na caixa.
Primeiramente, pegue a caixa
do coração e coloque o Espírito Santo no fundo e uma forma que todos
possam ver.
Comece dizendo que quando temos o nosso primeiro encontro pessoal
com Jesus ficamos apaixonado e cheio do Espírito Santo de tal forma que
queremos falar para todos (isto com o coração nas mãos).
Daí conduza o momento para a
os problemas... Quando começamos a viver os problemas a gente vai gestando a
lamentação em nós... Daí gente cria a caixa da lamentação onde colocamos o
nosso coração (colocar o coração dentro da caixa).
Assim, começamos a “gestar”
pensamentos em nós (pegar a primeira parte das frases e colocar de uma a uma
explicando bem o que elas representam dentro do coração que está dentro da
caixa).
·Mas pó que isto está acontecendo?
·O que eu fiz para merecer isto?
·Ah não! Joguei pedra na crua só pode!
Mas, quando estamos tristes,
preocupados e angustiados sempre vão alguém um “espírito de porco” falar frases
que nada melhoram a situação ( pedir que uma pessoa entre com a peruca e diga a
segunda parte das frase, mas com bastante “pena” e “dó” de quem estiver
conduzindo o momento. De preferência passando as mãos nos cabelos).
·Coitada de você... Parece que quando você não
rezava nada disto acontecia...
·Parece que quanto mais você reza mais assombração
aparece!
Mostre estas frases para os
participantes e também coloque de uma a uma na caixa. Não se esqueça de dizer
que a caixa só está aumentando.
Quando nós já estamos mal e
vem alguém e nos apresenta ideias ainda piores é ai que “gestamos” ainda mais
sentimentos ruins. Desta forma começamos a desanimar na fé (pedir que alguém encha
a bexiga escrita falta de fé bem devagar. A medida que for lendo as frases da
parte III e as colocando dentro da caixa a bexiga deve ser enchida, mas não
deve ser estourada ainda. Assim que terminar com as frases vá falando deste
maus pensamentos até que a bexiga estoure).
·Deus não me ouve!
·Eu não mereço nada daquilo que Deus quer me
dar porque estou sendo infiel;
·Tanto faz estar na Igreja ou não!
·Só Santo de fora faz milagre
·O milagre que esperei nunca me aconteceu!
Quando a bexiga estourar
diga aos participantes:
-”Você tem dois caminhos:
abandonar sua fé ou voltar-se novamente para os braços de Jesus”. (faça um momento de silêncio)
Pegue o coração dentro da
caixa e mostre como ele ficou cheio de porcarias que nós mesmos colocamos nele.
Fale que quando resolvemos novamente voltar para os braços de Deus vem o Espírito
Santo e retira toda a porcaria que colocamos lá (vire o coração e deixe cair os
papeis). Termine dizendo que mesmo se colocarmos obstáculos que nos afastem de
Deus que o Espírito Santo nunca deixou de estar em nós porque ele estava colocado
no fundo de nossos corações (mostre o Espírito Santo colocado no fundo do
coração).
Sugestão:
No momento da oração final
leia a passagem das pegadas na areia e termine cantando a musica abraço de pai
ou Espera no Senhor.
O mais importante não é dinâmica
em si, mas o espírito Santo agindo em você!
Na escola onde trabalho estávamos realizando a primeira intervenção pedagógica, o famoso PIP, cujo objetivo é "Melhorar a eficiência do ensino fundamental e médio, por meio de intervenções pedagógicas que garantam a elevação dos índices de desempenho dos alunos com foco em língua portuguesa, matemática e ciências."
Como sou professora de filosofia ajudei a língua portuguesa. Como trabalho diretamente com texto e com charges foquei a primeira conversa filosófica nestes assuntos.
Foi muito interessante trabalhar com eles isto, pois eles entenderam quais são os tipos de textos, linguagens de texto, como comparar e diferenciar, o que é um pictograma, linguagem verbal e não verbal e, principalmente, o que é um cartoon e porque em filosofia utilizamos charges.
Iniciando a leitura da unidade 10 percebi como me identificava com o
tema, porque esta é a minha maior dificuldade em sala de aula: como trabalhar
com alunos tão diferentes.
Quando li a frase de Rafael de Oliveira questionei-me: como nós, enquanto
educadores poderemos mudar a realidade do preconceito nos outros se nós o
tivermos? Antes de trabalhar esta questão com os alunos temos que trabalhar
conosco. Mudar a forma que os profissionais da educação tratam-se, a começar
dos professores com os funcionários. O respeito tem que ser transmitido a todas
as pessoas de forma igualitária, pois assim os alunos seguiriam o exemplo dos
educadores. É por meio de palavras gentis e educadas que mudaremos a visão dos
funcionários e dos alunos sobre eles mesmos e sobre todos.
Nenhuma pessoa nasce preconceituosa: ela é influenciada pelo meio em que
convive. Quando ela passa a freqüentar o ambiente escolar também modifica
alguns valores e constroem outros a partir da interatividade social. Por isto os
educadores têm que estar sempre atentos. Existem crianças e adolescentes que
tem problemas de aceitação si próprios; outros de sua condição social; outros
quanto a sua raça; também coloco os alunos que tem problemas com déficit de
aprendizagem; poderiam ser outras questões, mas o que mais tenho desafios é com
estas questões.
Alguns alunos têm preconceito com alunos de um determinado bairro da
cidade. Já foi mais freqüente, mas entre eles (os alunos) havia o costume de
fazerem piadas com as pessoas daquela determinada localidade. O local é de
baixa renda, existe um grande consumo e venda de drogas e, também, há alto
índice de criminalidade. Resultado: os alunos faziam piadas uns com os outros.
Hoje eles já não o fazem mais (pelo menos em minhas aulas) depois de muitas
conversas. Existem também os alunos da zona rural. Os “da cidade”, como se
intitulavam, faziam piadas e rotulavam muitos estes alunos (da zona rural).
Hoje, também depois de um trabalho em conjunto, diminuiu-se muito os
“comentários” maldosos.
Diante disto elaborei uma atividade onde trabalhei com os alunos algumas
charges sobre o preconceito. Expliquei o preconceito racial, lingüístico,
homofóbico, religioso e social. Os dividi em grupos de 5 alunos, pedi que
lessem as charges, conversassem entre si e respondessem algumas questões. O
resultado foi muito importante, pois consegui alcançar a finalidade desejada e
eles, agora, policiam a si mesmo e sempre dizem: “olha o preconceito”, como
forma de um “chamar a atenção” do outro. Segue o link do meu blog pessoal onde
coloquei a atividade: http://blogdaelisangelazati.blogspot.com.br/2013/03/exercicios-e-atividades-com-charge.html,
acesso em 1º de abril de 2013.
Outra grande dificuldade que tenho é com os alunos com déficit de
aprendizagem. Nós educadores sempre percebemos se os alunos têm algum problema ou
não aprendizagem. Alguns sabemos que não gostam da matéria, outros por não
gostar do professor, outros por preguiça de estudar mesmo, porém alguns têm
problemas de aprendizagem que vão além de um simples acompanhamento individual
em sala de aula. Alguns alunos da escola já têm os laudos que diagnosticaram o
“problema” que eles têm. Estes alunos não querem ser tratados diferentes dos
outros, até porque eles têm medo da rejeição dos demais alunos, e também porque
querem mostrar que são iguais aos outros. Porém nós temos os alunos que possuem
um laudo médico que diagnostiquem o que eles realmente têm. Assim fica a
questão: como trabalhar com estes alunos? A equipe pedagógica que trabalho e os
demais professores sempre conversam sobre que devemos fazer como devemos fazer
e como incentivar estes alunos a estudarem e a não serem preconceituosos com
eles mesmos e também como não utilizarem palavras negativas com si mesmo.
Exemplo é que alguns dizem assim: “O professora eu sou burro mesmo e vou
repetir o ano não, se preocupa não!”.
Inclusão não significa só colocar o aluno dentro de algum lugar, mas
fazê-lo sentir-se importante e que realmente ele é capaz e tem condições ser
igual a todos os outros alunos, não porque ele adaptou-se a escola, mas porque
a escola adaptou-se a ele.
Transposição didática: não conhecia esta expressão. E também não sabia
que ela formava um tripé com a contextualização e interdisciplinaridade. E
vendo por um lado diferente: se o tripé não estiver junto, a qualidade do
ensino ensinado pode cair e pode levar ao baixo aprendizado e rendimentos dos
alunos.
O ensino não pode ser “enraizado” e nem “engessado”, porque o mundo muda
em uma velocidade muito grande. E o conhecimento está disponível para quem
quiser acessá-lo a qualquer hora pela internet, pelos meios de comunicação e
pelas próprias pessoas. O que faz a diferença é a forma de transmissão deste
conhecimento. Mudar a forma e a maneira como este conteúdo é ensinado aos
alunos é uma forma de transposição didática. O que cada educador tem que buscar
é o novo ensinar: de que maneira pode abordar aquele conteúdo? Qual a maior
dificuldade desta turma e daquele determinado aluno? O que posso trazer de
inovação para as minhas aulas? Como aquele conteúdo pode ser aplicado e qual a
maneira de aplicá-lo na vida do aluno? O que ensino a ele o ajuda em sua vida?
Ao elaborar uma proposta pedagógica e um plano de aula o educador deve levar em
consideração todos estes aspectos, pois isto ajuda na mudança e na inovação do
conteúdo a ser explicado.
Trabalhar com interdisciplinaridade não é só um dom, mas uma forma de ser
solidário com os alunos. Ter dificuldade em determinadas disciplinas e não
gostar das mesmas é comum com vários alunos. Quando trabalho de modo
interdisciplinar ampliamos o foco e o campo de visão dos alunos. Eles são
capazes de enxergar nos detalhes e o porquê que a disciplina é determinante
para o processo de formação dele. Didaticamente os conteúdos são separados para
facilitar aprendizado. Como exemplo desta situação tem a filosofia que é a base
de várias matérias: algumas se ramificaram; outras continuaram dentro da
filosofia; e outras seguiram o seu caminho separado da filosofia. No entanto,
todas elas ainda continuam dependentes da filosofia e, hora ou outra, é
necessário que se interdisciplinem como forma de complementação de estudo,
curiosidade ou somente como enriquecimento, seja ele cultural ou social.
Contextualizar é um ato mais simples e ao mesmo tempo é complexo: juntar
o conteúdo aprendido, aprendê-lo e aplicá-lo. Eis a questão.
Em um mundo onde a individualidade e divisão das coisas é que estão em
evidencia, reinventar o ensino segue como proposta ao educador que deve manter
viva em si e nos alunos a vontade de buscar conhecimento, trazê-lo para sua
realidade e vivenciá-lo em sua vida.
A filosofia antiga abordava a questão da razão como ferramenta segundo a
qual se buscava o conhecimento e explicação da origem do homem. A filosofia
medieval conceituava que o objeto (Deus) como o centro de toda a explicação
“divina” e também desatacava que o uso da razão pura levaria o homem a erro.
Assim, o homem deveria seguir os ideais de Jesus para conseguir sua “salvação”.
Também acreditavam que era por meio da “divina providência” que o mundo era
guiado. Quanto à questão do corpo e da alma acreditavam que o primeiro era
finito e que o segundo eterno. O centro da razão seria a revelação divina e,
sendo assim, fé e razão andam/caminham juntas já que uma dependia da outra para
a sobrevivência e para a explicação da origem do homem.
No momento de mudanças no mundo, rompimento com o modelo feudal, o
pensamento filosófico também se modifica: o ato de duvidar/questionar ganha
espaço, porque o sujeito passa a ser o centro de toda duvida. Desta forma, em
oposição ao pensamento filosófico antigo e medieval, “nasce” a filosofia
moderna. Outros fatores que contribuíram para a modernidade foram: o humanismo
renascentista, o qual rompe com a idéia teocêntrica e com a filosofia cristã e
coloca o homem no centro, onde ele passa a ser senhor de si mesmo – destino e atos
políticos, artísticos e tecnológicos; a reforma protestante, que vem como
crítica a Igreja Católica e coloca que o homem é capaz de conhecer toda a
verdade religiosa, independentemente de interpretações de padre ou doutrinas,
desde que tenha fé; e a revolução cientifica do século XVIII, que apresentou
uma nova visão do mundo: antes se acreditava que o mundo era geocêntrico (a
Terra como centro do cosmo), mas a partir da tese de Nicolau Copérnico tem-se
que a visão heliocêntrica (que a Terra girando em torno do Sol). Assim a visão
experimental passa a ser valorizada.
Esta visão ampliou os horizontes da visão do ser, que passa a ser visto
como o ponto de partida do conhecimento. Este pensamento é reforçado por René
Descartes em sua frase mais célere “penso, logo existo”, que justifica toda
esta nova visão do homem. Seguindo este mesmo pensamento, Bacon dizia que o
ídolo “bloqueia a mente humana”.
Portanto, na filosofia antiga e medieval primeiro estudava-se a natureza
e Deus para depois estudar o ser e os seus questionamentos, já na filosofia
moderna o homem é visto como um ser racional e como o centro de toda a questão
filosófica.
Referências:
FERRATER-MORA,
José. Dicionário de filosofia. Edições Loyola, 2001. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo:
Ática, 2000.
Olá minha gente! Este trabalho foi apresentado como portifólio no meu curso do de Filosofia da Unifran.
Deus Abençõe!
Esta
nova modalidade de conhecimento e metodologia de ensino desperta cada dia mais
a vontade e o entusiasmos nas pessoas, principalmente nas questões financeira
(pelas mensalidades mais acessíveis), da flexibilidade de tempo e também porque
as pessoas adquirirem conhecimento diversificado, pois a metodologia é
diferente das aulas convencionais (não fica restrita a sala de aula). Por algum
tempo questionava-se como possível estudar sem uma sala de aula e com
professores presenciais. Após a publicação dos decretos 2.494 de 10/02/1998 e
do decreto 5.622 de 19/12/05, institui-se a EAD em nosso país. No inicio era
uma experiência diferente, inovadora e ousada que “obrigou” tanto
universidades, quanto professores buscarem novas formas de conhecimento para
atender esta nova realidade.
A EAD pode ser vista, em um primeiro momento, como uma opção
porque nós temos os nossos trabalhos, nossa casa, outros cursos e estudar à
distância facilita, tanto para quem busca um novo conhecimento, quanto para
quem já possui conhecimento e deseja fazer sua complementação.
Quanto ao tempo cada pessoa deve analisar sua realidade; após
esta analise chegar a conclusão do que é melhor e mais adequado ao seu momento. Algumas pessoas, incluindo-me,
procuram estudar um pouco todos os dias e aos finais de semana também. Desta
forma não acumulam atividades e mantem um foco de estudo constante.
Assim, a
EAD se mostra como meio eficaz de redução de tempo e espaço para aqueles que
desejam adquirir conhecimento de forma consciente e responsável, mas o
principal são a motivação e o comprometimento pessoal, porque é só com
eles que o aluno alcançará a conclusão do curso.