Ambas
as pedagogias, mesmo tendo origens em tempo e espaços diferentes abordam a
mesma questão: formar pessoas conscientes, criticas, dinâmicas, determinadas e
que uma autoestima alta.
Paulo
Freire não utilizou a palavra empreendedorismo, mas o que ele já questionava e
apresentava era uma série de mudanças de conceitos e de ideologias. Ele já
percebia que o individuo era fruto do meio em que é criado e que, mesmo não
tendo algumas características que o destacariam no meio, se ele fosse
estimulado passaria a “habilitar” estas características.
Assim,
os projetos pedagógicos devem intrigar os alunos e questioná-los sobre o que
fazer e como fazer algo “diferente”, “novo”, “ousado” e “criativo”, pois um
perfil empreendedor não nasce pronto ele é adquirido pelo estimulo que meio.
Então cada trabalho pode ser executado observando características especificas,
ou seja, a cada atividade poderia trabalhar-se uma característica do perfil
empreendedor. A cada etapa de trabalho vencida, cada um, individual e
coletivamente, descobria suas próprias características determinantes e
características adquiridas, o que geraria um traço empreendedor a logo prazo.
Isto porque cabe à escola estimular e ajudar o aluno a desenvolver problemas e
soluções diferentes para os menos problemas; fará ter uma visão renovada
daquilo que já existe e criar um pensamento novo daquilo que é rotineiro.
Como
dizia aquela frase “as diferenças estão
nos mínimos detalhes”, um espírito empreendedor nasce da autoconfiança. E
esta nasce na família, é estimulada na escola e continuada e é executada na
sociedade, local onde o individuo procurará encontrar o seu espaço sendo
diferente em meio aos iguais.
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