sábado, 29 de dezembro de 2012

Pegogia Paulo Freire e Pedagogia Empreendedora



Ambas as pedagogias, mesmo tendo origens em tempo e espaços diferentes abordam a mesma questão: formar pessoas conscientes, criticas, dinâmicas, determinadas e que uma autoestima alta.
Paulo Freire não utilizou a palavra empreendedorismo, mas o que ele já questionava e apresentava era uma série de mudanças de conceitos e de ideologias. Ele já percebia que o individuo era fruto do meio em que é criado e que, mesmo não tendo algumas características que o destacariam no meio, se ele fosse estimulado passaria a “habilitar” estas características.
Assim, os projetos pedagógicos devem intrigar os alunos e questioná-los sobre o que fazer e como fazer algo “diferente”, “novo”, “ousado” e “criativo”, pois um perfil empreendedor não nasce pronto ele é adquirido pelo estimulo que meio. Então cada trabalho pode ser executado observando características especificas, ou seja, a cada atividade poderia trabalhar-se uma característica do perfil empreendedor. A cada etapa de trabalho vencida, cada um, individual e coletivamente, descobria suas próprias características determinantes e características adquiridas, o que geraria um traço empreendedor a logo prazo. Isto porque cabe à escola estimular e ajudar o aluno a desenvolver problemas e soluções diferentes para os menos problemas; fará ter uma visão renovada daquilo que já existe e criar um pensamento novo daquilo que é rotineiro.
Como dizia aquela frase “as diferenças estão nos mínimos detalhes”, um espírito empreendedor nasce da autoconfiança. E esta nasce na família, é estimulada na escola e continuada e é executada na sociedade, local onde o individuo procurará encontrar o seu espaço sendo diferente em meio aos iguais.


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