segunda-feira, 2 de maio de 2011

REFLEXÕES DE UMA SEGUNDA-FEIRA

Viver é um grande risco para maioria das pessoas que eu conheço. Algumas delas, simplesmente, preferem deixar que a vida as leve e que ela os “curta” achando que eles é quem estão a curtindo. Acabam sendo adeptos daquela famosa frase de William Shakespeare: “Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.”.


Estive pensando se todo mundo, pelo menos um dia, nunca se deparou com esta frase? Eu acredito que sim.

Analisando, se você, assim como eu, um dia também pensou que qualquer lugar serviria pra você estar, não importa a situação que você passou para pensar nisto, eu te digo meu irmão que a solidão tinha batido na sua porta.

A solidão não é o simples fato de estar sozinho, mas é o fato de não se encontrar em lugar nenhum. É aquela sensação de vazio, de angustia e desespero que acabam por ser refletida em outros hábitos nosso, os quais descrevo, como exemplo, os complexos de compulsividade, como por exemplo, comer demais, falar demais, gritar demais, entrar em varias comunidades das redes sociais, adicionar pessoas desconhecidas também nas redes sociais, beber exageradamente, etc. Todos estes atos/sintomas são expressados assim.

Quando eu falei que estar na caminhada não é fácil, e não é mesmo, falei porque sempre me deparo com pessoas assim. Para a maioria sempre dou o meu testemunho. Um dia eu fiquei sozinha, mas este “sozinha” foi porque saiu da minha vida tudo o que me fazia mal e tudo aquilo que me impulsionava acometer todos os meus erros. Não estou justificando e nem dando brechas para justificativas, porque a única responsável pelos meus atos sou eu mesmo porque eu os fiz, porém é preciso tomar um “choque de realidade” para encontrarem-se as causas dos erros. Bom, como Deus já estava “olho” na nesta pessoa, foi à hora de ação do Espírito Santo. Foi preciso eu ficar sozinha para que eu analisasse minha vida. Este processo não é fácil e leva tempo... Ainda estou em fase de analisa, só que de forma diferente.

Admitir os próprios erros é muito difícil. Admitir carência também.

Semana passada na Rádio Canção Nova eles questionavam os excessos. Vou citar um trecho do artigo deste mesmo tema, disponível em http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12330, vejamos:



“Ter um comportamento compulsivo acontece por hábitos que são aprendidos e seguidos de alguma gratificação emocional, de algum alívio da angústia ou da ansiedade que a pessoa sente. Ou seja, ela faz alguma coisa e recebe outra em troca. Com os prejuízos que essa pessoa pode ter em seus relacionamentos, no trabalho, na saúde, ou mesmo quando os demais indicam que ela tem esse distúrbio, ela passa a se observar mais detalhadamente. Aquilo que, num primeiro momento, era fonte de prazer e gratificação, posteriormente passa a dar uma sensação negativa, pois a pessoa cede em fazer aquilo.



Se por trás dessa compulsão existe um descompasso, um desequilíbrio, é importante canalizar essa energia, que antes ia para os excessos, em outras atividades e buscar “retirar” o foco do comportamento que acarreta prejuízo para a pessoa.

Vale lembrar que todos nós temos rotinas e hábitos e isso é muito saudável; fica apenas a atenção para aquilo que é excessivo! Como dizem, de forma popular, “tudo o que é demais, faz mal”!



Agora você deve estar perguntando-se: porque essa moça ta escrevendo de risco, caminho e excesso?

Fácil: quando acha que vive “risco”, vive qualquer realidade que lhe pareça propicia buscando a intensidade que aquele momento pode lhe dar (excesso).

Acho que você esta pensando nisto agora. Bom, não terminarei com receitas mágicas e conceito baseados em livros. Terminarei com a frase que coloquei em umas das páginas sociais e a completarei com uma passagem bíblica:



“Falei que iria andar a pé até encontrar o caminho e o lugar para o que eu era? Meu caminho é Jesus e o meu lugar é em Deus.” (by Ly Zaty)

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? (...)"; (...) E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede (...)”.

(João 11: 25-26; 6: 35)

Então, já que você vai a todos os lugares, experimenta deles e tudo na sua vida continua igual, porque você não pode dar uma “chance” pra Jesus?

Deus abençoe você.

Elisangela Zati

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