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PROPOSTAS DE TEMA REDAÇÃO ENEM 2019 - ÁREA DA EDUCAÇÃO


PROPOSTAS DE TEMA REDAÇÃO ENEM 2019



Boa tarde! Estas são apenas algumas propostas que eu tirei de sites da internet. As fontes estão abaixo. São 5 temas: Evasão escolar; Violência em sala de aula (Lei de Propagação da Paz no Ambiente Escolar); Educação como forma de combater preconceitos; Verbas Públicas para as Instituições de Ensino Espero ter ajudado

A.   ÁREA DA EDUCAÇÃO

1.    Evasão Escolar. Assista ao vídeo motivador. Link abaixo
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Evasão escolar no Brasil", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I
A porcentagem de jovens que concluem o Ensino Médio na idade certa – até os 17 anos – aumentou em 10 anos, passando de 5%, em 2004, para 19%, em 2014. Os dados estão em um estudo do Instituto Unibanco, feito com base nos últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há, no entanto, 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos que deixaram a escola sem concluir os estudos, dos quais 52% não concluíram sequer o ensino fundamental.
O estudo"Aprendizagem em Foco", divulgado nesta semana, mostra que, quanto maior a renda, mais os estudantes avançam nos estudos. Entre aqueles que concluíram o Ensino Médio na idade correta, a média de renda familiar por pessoa é R$ 885. Entre os que não terminaram o Ensino Fundamental, a média cai para R$ 436. O ingresso no mundo do trabalho e a gravidez na adolescência estão entre os fatores que levam os jovens a deixar a escola.

(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-02/13-milhao-de-jovens-entre-15-e-17-anos-abandonam-escola-diz-estudo - Acesso em: 1 set. 2017).

Texto II
O problema da evasão escolar preocupa a escola e seus representantes, ao perceber alunos com pouca vontade de estudar, ou com importantes atrasos na sua aprendizagem. Os esforços que a escola, na pessoa da direção, equipe pedagógica e professores fazem para conseguir a frequência e aprovação dos alunos não asseguram a permanência deles na escola. Pelo contrário, muitos desistem.
Nesse sentido, é preciso considerar que a evasão escolar é uma situação problemática, que se produz por uma série de determinantes.
Entender e interferir positivamente no processo da evasão escolar é um desafio que exige uma postura de desconstrução das verdades construídas pelos leitores, assumindo assim uma atitude reflexiva diante dos conhecimentos prévios acerca da evasão escolar.

(Disponível em: http://www.educacao.go.gov.br/imprensa/documentos/Arquivos/15%20-%20Manual%20de%20Gest%C3%A3o%20Pedag%C3%B3gico%20e%20Administrativo/2.10%20Combate%20%C3%A0%20evas%C3%A3o/EVAS%C3%83O%20ESCOLAR%20-%20CAUSAS%20E%20CONSEQU%C3%8ANCIAS.pdf - Acesso em: 1 set. 2017).

Texto III
Dentre os motivos alegados pelos pais ou responsáveis para a evasão dos alunos, são mais frequentes nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries/1º ao 9º ano) os seguintes: escola distante de casa, falta de transporte escolar, não ter adulto que leve até a escola, falta de interesse e ainda doenças/dificuldades dos alunos.
Ajudar os pais em casa ou no trabalho, necessidade de trabalhar, falta de interesse e proibição dos pais de ir à escola são motivos mais frequentes alegados pelos pais a partir dos anos finais do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e pelos próprios alunos no Ensino Médio. Cabe lembrar que, segundo a legislação brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório para as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, sendo responsabilidade das famílias e do Estado garantir a eles uma educação integral.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa e a evasão escolar ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. Nesse sentido, cabe a instituição escolar valer-se de todos os recursos dos quais disponha para garantir a permanência dos alunos na escola. Prevê ainda a legislação que esgotados os recursos da escola, a mesma deve informar o Conselho Tutelar do Município sobre os casos de faltas excessivas não justificadas e de evasão escolar, para que o Conselho tome as medidas cabíveis.

(Disponível em http://www.infoescola.com/educacao/evasao-escolar/ - Acesso em: 1 set. 2017).


2.   Violência em Sala de Aula (Projeto Propagação da Paz no Ambiente escolar)
Abordar a questão da violência no ambiente educacional não é fácil, pois são vários os fatores que o influenciam. Outro fator de interferência é o comportamento/postura dos profissionais de educação quando a violência se exterioriza dentro da escola.
Existem várias estratégias que podem ser tomadas para reduzir ou até minimizar a questão da violência dentro do ambiente escolar. Aqui no Estado de Minas Gerais, por exemplo, este assunto virou a Lei 23366, de 25/07/2019[1], acesso em 02 de outro de 2019.
Este projeto aborda os principais tipos de violência e as propostas que deverão ser abordadas a nível Estadual, vejamos o seu resumo:

“Proposição lista tipos de violência abrangidos
O projeto, que institui a política de promoção da paz escolar nos estabelecimentos de ensino vinculados ao Sistema Estadual de Educação, lista os tipos de violência na escola abrangidos pela norma, entre os quais intimidação física ou moral e bullying.
Já as diretrizes contemplam, entre outras, a valorização do protagonismo juvenil e o compartilhamento de responsabilidades entre a área da educação e as polícias, órgãos de defesa social e o Poder Judiciário.
Entre os objetivos da proposta, figura o fortalecimento do papel social da escola na promoção da paz, da cidadania, da solidariedade, da tolerância e do respeito ao pluralismo e à diversidade étnica e cultural. Os instrumentos previstos englobam pesquisas e atendimento psicológico.”[2]

Portanto, devemos criar um projeto que institua a política da promoção da paz dentro da escola, trabalhar os vários tipos de violência em oficinas, valorizar o protagonismo juvenil e fortalecer o papel da escola como propagador da paz.
Quanto a questão do papel social do professor é observada que o professor tem um papel ativo na no desenvolvimento de atitudes e valores que ajudem diretamente na vida de cada aluno, pois é ele quem faz a ponte entre o aluno e a escola o ajuda em seu desenvolvimento de aprendizagem.
Neste sentido, é um complexo analisar sua postura diante desta sociedade, uma vez que o seu trabalha, na sociedade, é pouco atraente e financeiramente desvalorizado.
Mesmo assim, o seu pape dentro da sociedade de fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, humana e solidária. Mas para que o profissional de educação seja valorizado e tenha o seu papel social seja respeitado é necessário que sua remuneração seja apropriada, que o governo incentive mais cursos de capacitação voltados para a formação de professores e mais acesso as tecnologias que possam melhorar e relacionarem-se com a prática de atividades lúdicas.

3.    Educação como forma de combater preconceitos.
Este texto serve apenas como referencial.

Combate a preconceito contra nordestinos precisa começar em casa e na escola


onda de comentários ofensivos contra os nordestinos que se alastrou nas redes sociais logo após o resultado das eleições revela que o país não está dividido somente pela opção política, mas também por um preconceito latente, pronto para explodir diante da primeira oportunidade.

O que surpreende é que as redes sociais, embora sejam frequentadas por pessoas de todas as idades, são o espaço privilegiado dos jovens. Como então sonhar com mudanças, se uma parte importante da juventude, em vez de ousar e ir contra a corrente, apresenta a mais conservadora e grosseira das atitudes?

De onde vem tal preconceito, a estas alturas? Os caminhos que explicam são muitos e um deles passa pela educação recebida, tanto em casa como na escola.

Muitas vezes, até sem perceber, os pais podem ensinar atitudes preconceituosas às crianças menores. Quando, por exemplo, se referem a alguém pejorativamente como “aquele paraíba”, “o cabeça chata”, “o ceará”. Somados a outros adjetivos e comparações que a família possa empregar no cotidiano (“todo baiano é preguiçoso”, “o ebola só podia vir da África”, “só não gosto de argentinos”) e pronto, está fértil o terreno para criar uma cabecinha preconceituosa e xenófoba, presa aos estereótipos do século passado.

Mais tarde, na escola, o estudante pode acabar reforçando visões discriminatórias, como por exemplo com as mensagens (mesmo implícitas) dos livros didáticos. Neles, o Nordeste é quase sempre retratado como lugar pobre e de privações, onde se sofre pela seca. Pouca diferença se faz entre um estado e outro, como se o Nordeste fosse um amálgama sem identidades, definido só pelos mapas. O nordestino é descrito, até nas ilustrações, como migrante e retirante.

Em muitos livros didáticos vi uma imagem similar: o personagem maltrapilho desenhado sob um sol escaldante, a terra cheia de sulcos e aridez, ele com uma trouxinha, acompanhado de uma mulher grávida com outra criança no colo, e uma legenda explicando que “nordestinos partem em busca de melhor destino”.

Um certo livro escolar dá como título ao capítulo que fala do Nordeste “Penando na terra”, com imagens de seca e sertão. Enquanto isso, ao apresentar o Sudeste, o capítulo seguinte traz fotos de cenas urbanas, contextos industriais e desenvolvimento.

Esse discurso reforça uma suposta condição de inferioridade daquele que nasce numa “região-problema”, “afligida” por um fenômeno climático. Sugere passividade das populações e vitimização irremediável.

Nas festas juninas, que são das poucas ocasiões em que a cultura nordestina é trazida para o interior das escolas das demais regiões, as crianças são fantasiadas de um modo que ridiculariza o homem do campo. O “caipira” é caracterizado com a roupa remendada, sem combinar as cores, e lhe faltam dentes, ou dança com as pernas tortas. É a cultura urbana debochando da cultura rural.

Pouco se fala, no currículo escolar, da riqueza e da heterogeneidade da cultura nordestina, com sua música, danças, culinária, arte, manifestações religiosas, as belas festas populares, os grandes nomes da literatura, da política, da dramaturgia, da indústria, da educação, e da tantas outras esferas.

Qual seria o motivo de tanta agressividade nos comentários registrados contra os nordestinos? Talvez – é apenas uma hipótese – o fato de que nesta eleição, os “pequenos” e condenados ao esquecimento hajam tido um papel protagonista, o que colocou em xeque uma noção de hierarquia regional cristalizada por longas gerações.

Cabe a nós, pais e educadores, criar oportunidades para educar numa lógica diferente. Afastar os velhos paradigmas que rotulam regiões e seus habitantes. Estimular um modelo mental que combine mais com o mundo de hoje, das redes e interconexões, em que as pessoas precisam trabalhar em grupos multidisciplinares, aprender com as diferenças e interagir o tempo todo com empatia e respeito.


4.    Verbas Públicas para as instituições de ensino. Sem material

5.    Educação à distância. Assista ao vídeo motivador. Link abaixo

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